Satélite Brasileiro Caiu ao Ser Lançado de Base na China
imagem ilustrativa
A colaboração entre China e Brasil para o desenvolvimento e lançamento de mais um satélite de monitoramento ambiental, o CBERS-3 (China Brazil Earth Resources Satellite 3), sofreu um revés na manhã desta segunda-feira, 09 de dezembro.
O satélite, que iria ser usado para o monitoramento e controle do desmatamento da floresta amazônica e também iria prestar serviços para o setor de agronegócios da região amazonica, decolou do Centro de Lançamento de Foguetes de Taiyuan, em Shanxi, na China, a bordo de um foguete Long March 4B às 11:26 da manhã.
As autoridades militares da China informaram que o foguete apresentou problemas durante o voo e não conseguiu entrar em órbita, pedaços do satélite foram encontrados hoje na China.
Os chineses classificaram o acidente como um revés raro no programa espacial chines, fato que mexeu com os brios dos militares chineses.
O INPE, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, no Brasil, limitou-se a comunicar que houve uma falha no lançador durante o voo e como conseguência o satélite não foi posicionado na órbita planejada.
O acordo de parceria bilateral China-Brasil para o desenvolvimento de satélites CBERS inicou-se em 1988, o satélite é baseado no projeto chinês Ziyuan 1 e inclui partes vindas de projetos brasileiros.
Este seria o quarto lançamento desta parceria, em 1999, 2003 e 2007 outros lançamentos bem sucedidos foram feitos a bordo de foguetes Long March, de fabricação chinesa.
O lançamento do CBERS-3 estava previsto inicialmente para 2009, mas o lançamento foi adiado por diversas vezes e para 2015 está previsto o lançamento do satélite CBERS-4.
Na semana passada a China lançou um foguete para exploração lunar enviando um rover para pesquisa lunar e que deve pousar na lua ainda neste mês de dezembro.
A China tem um ambicioso projeto espacial e quer demonstrar ao mundo que tem condições financeiras e tecnológicas de encabeçar projetos bastante avançados em exploração espacial.
Até 2020 a China afirma que terá uma estação espacial independente e a partir daí vai enviar o seu primeiro astronauta à Lua.
Uma boa notícia para quem esperava mais da exploração espacial neste século desde que os Estados Unidos supostamente abandonaram seus projetos de exploração espacial tripulada.
Fonte: gps.pezquiza.com
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